sábado, 10 de setembro de 2011

Para pensar

Conhecida pelos eruditos como onanismo ou chamada carinhosamente de punheta por todo mundo, a masturbação nada mais é do que um eufemismo para genocídio. Calma! Não sou eu que falo isso, são os estudiosos da saúde e do sexo. Sim, os entendidos dizem que quando um cara ejacula, ele elimina em média 300 milhões de espermatozóides. Ora pois, isso é um extermínio. Imagine, por exemplo, que uma dessas porras eliminadas poderia muito bem ser o cientista capaz de consolidar a teoria do campo unificado ou até mesmo ser o centroavante que faltava para a seleção. Mas não, ele simplesmente será expelido em uma privada ou no ralo do banheiro durante o banho. Triste né? Porém essa é a realidade da natureza. A cada punheta batida em homenagem a uma das panicats, vários espermatozóides são assassinados.

Eu não sei se serve de consolo, mas a masturbação, a punheta, a bronha ou o nome que você bem entender, se confunde com a história da humanidade. Registros de que o Homo sapiens aperciava uma punhetinha são datados da era paleolítica há 10.000 anos antes de Cristo e muito antes da internet, com inscrições feitas por homens primitivos mostrando figuras de masturbação solitária, coletiva ou como parte de rituais.

Os Maias, por exemplo, também possuíam os seus rituais de masturbação e desenhavam tais práticas em pedras que atualmente são encontradas em ruínas. Já para os indianos, mais comedidos, a porra era considerada o elixir da vida e deveria ser conservada dentro do corpo o maior tempo possível. Graças a esse fato, era raro o homem na Índia sofrer de tendinite.

A Igreja Católica, através do filósofo São Tomas de Aquino, classificou-a como um pecado contra natureza, pior até mesmo do que obrigar alguém a assistir filmes do Godard. Aquino se baseava na interpretação (equivocada, diga-se de passagem) da narrativa bíblica encontrada no Antigo Testamento que falava sobre Onã (daí a origem do termo “onanismo”).

O combate a punheta perdurou até nos séculos XVI ao XIX. Mesmo nessa época, em que a ciência e a razão prometiam livrar a humanidade do fardo da ignorância e da superstição, a inocente batida de bronha era vista como uma doença que provocava distúrbios estomacais. Em 1758, Samuel Auguste Tissot publica o "Ensaio sobre as doenças decorrentes do Onanismo", em que diz que esta doença ataca os jovens e libidinosos e, embora comam bem, emagrecem e consomem seu vigor juvenil.

Atualmente os mais racionais já encaram a masturbação como um ato natural que até auxilia o desenvolvimento da sexualidade. Porém, se a cada ejaculação milhares de espermatozoides são eliminados, será errado acusar os onanistas de assassinos? 

Por isso, amigo punheteiro, pense bem antes de melecar o mouse ao assistir lascivos vídeos pornográficos. Lembre-se que a vida de milhões está em suas mãos.

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