Eu não sei se serve de consolo, mas a masturbação, a punheta, a bronha ou o nome que você bem entender, se confunde com a história da humanidade. Registros de que o Homo sapiens aperciava uma punhetinha são datados da era paleolítica há 10.000 anos antes de Cristo e muito antes da internet, com inscrições feitas por homens primitivos mostrando figuras de masturbação solitária, coletiva ou como parte de rituais.
Os Maias, por exemplo, também possuíam os seus rituais de masturbação e desenhavam tais práticas em pedras que atualmente são encontradas em ruínas. Já para os indianos, mais comedidos, a porra era considerada o elixir da vida e deveria ser conservada dentro do corpo o maior tempo possível. Graças a esse fato, era raro o homem na Índia sofrer de tendinite.
A Igreja Católica, através do filósofo São Tomas de Aquino, classificou-a como um pecado contra natureza, pior até mesmo do que obrigar alguém a assistir filmes do Godard. Aquino se baseava na interpretação (equivocada, diga-se de passagem) da narrativa bíblica encontrada no Antigo Testamento que falava sobre Onã (daí a origem do termo “onanismo”).
O combate a punheta perdurou até nos séculos XVI ao XIX. Mesmo nessa época, em que a ciência e a razão prometiam livrar a humanidade do fardo da ignorância e da superstição, a inocente batida de bronha era vista como uma doença que provocava distúrbios estomacais. Em 1758, Samuel Auguste Tissot publica o "Ensaio sobre as doenças decorrentes do Onanismo", em que diz que esta doença ataca os jovens e libidinosos e, embora comam bem, emagrecem e consomem seu vigor juvenil.
Atualmente os mais racionais já encaram a masturbação como um ato natural que até auxilia o desenvolvimento da sexualidade. Porém, se a cada ejaculação milhares de espermatozoides são eliminados, será errado acusar os onanistas de assassinos?
Por isso, amigo punheteiro, pense bem antes de melecar o mouse ao assistir lascivos vídeos pornográficos. Lembre-se que a vida de milhões está em suas mãos.
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